Conheci um sujeito que dizia não gostar e nem crer em alquimia, sortilégio, adivinhações ou em poderes sobrenaturais. No entanto, este, foi sem dúvida alguma a pessoa que demonstrou bem diante dos meus olhos os mais extraordinários casos de ato (e desato) e conseqüência. Até então, jamais acreditei na possibilidade de alguém – neste mundo- ser capaz de perder duas vezes, a mesma coisa que nunca teve.
Ontem, conversei sobre isso com aquele peixe bem pequeno, mas muito perspicaz do meu convívio, e ele me explicou, que na verdade, tratava-se de um Ilusionista, facilmente confundido com Magos e Feiticeiros. Os ilusionistas, obviamente lidam com ilusões, e sem dúvida, iludem.
Há pessoas no mundo, que só querem entender as frases mais pontiagudas, contundentes, assertivas e até redundantes. O que surpreende, é que estas mesmas, muitas vezes, parecem não ter a capacidade de dar respostas a perguntas igualmente objetivas, e isso, também é ilusão.
Às vezes, no entanto, há ilusões que não vem de um profissional da área, e que são geradas pelo próprio expectador, que de tão pouco burro e pouco superficial, usa tamanha capacidade criativa, que acaba por crer no que imaginou, e imaginou simultaneamente ter visto ou ouvido (ou lido, que é as duas coisas ao mesmo tempo). Facilmente confundido também com o “bom entendedor” – a quem meia palavra basta.
Existe ainda, a picardia. Mas esta não estudei ainda, embora devesse ter pesquisado sobre a terça dela, para o bem da Harmonia. (Dois). Acabei priorizando o azul, desta vez.
A mim, embora facilmente iludível, meia não basta. Quis a palavra inteira.
You fool no one - Deep Purple
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