sexta-feira, 5 de março de 2010

do dragão, prefiro a cabeça.

Hoje tive dois encontros comigo. Um, com o lado que sabe e explica. Outro, com o fracasso. Entendi no primeiro o porquê ser tão natural acabar fracassando, pelo acreditar cego e pelo não autorizar... mas como o aprendizado ainda era recente, fui lá e pisei no avesso do pântano – que acaba caindo nele mesmo - com Lilith me tentando a envaidecer. É isso: às vezes acho que sei e posso tudo. Às vezes esqueço que posso mesmo. Tenho proteção, e às vezes quero dividir com outros. Às vezes não tenho medo do estranho sinistro, e tento oferecer-lhe as pérolas. Custa caro a não-defesa. Mas tem seu motivo, e é necessário pagar, ainda que a culpa não seja recente. E assim a vaidade me afunda no pântano, que já conheço, onde é de um verde-feio (se é isso é possível) e há um calor que conforta, mesmo enquanto me açoita com a cauda do dragão.

O novo Sol não conheço ainda... mas como conhecia os outros, me considerei preparada para qualquer nova estação que viesse.
Essa que chega, derrubou de início a convicção. Tem estações verdadeiramente diferentes, e um novo sol, ainda que sol, é Novo.

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